Como se caracterizaria enquanto estudante? (Que aluno era?)
Era um aluno normal, mas podia (e deveria) ter sido melhor aluno.
O que o motivou a tornar-se futebolista profissional?
A minha paixão pelo futebol e a qualidade que tinha para jogar futebol.
Pode explicar-nos a origem do seu nome – “Pauleta”?
Esse nome vem da família do meu pai.
O que pensa da alcunha que lhe deram em França – “Anticiclone dos Açores”?Curiosamente, já vinha de Salamanca e gostei muito. Achei que era uma forma de homenagear os Açores.
De que forma a aprendizagem de línguas na escola foi importante na sua carreira fora de Portugal?
Eu, na escola, não estudei Francês nem Espanhol, mas acredito que é muito importante aprender línguas na escola.
Como reagiam as pessoas (sobretudo no estrangeiro) ao saberem que era açoriano?Muitas nunca tinham ouvido falar dos Açores e mostravam interesse em saber coisas dos Açores.
Eu fui um emigrante diferente porque fui fazer aquilo que mais gostava mas aprendi que os imigrantes são aqueles que mais gostam do nosso país.
Quais os seus principais objetivos com a criação de uma escola de futebol em São Miguel?
O objetivo da escola de futebol foi dar aos miúdos dos Açores a oportunidade de eles fazerem aquilo que mais gostam, num complexo de qualidade, com pessoas formadas.
No futuro pensa em expandir a escola a outras ilhas?
Ainda não pensei nessa possibilidade.
Quando, no dia 12 de outubro de 2005, ultrapassou o mítico recorde de golos de Eusébio pela seleção, como se sentiu?
Senti uma alegria enorme e tratou-se de um objetivo cumprido.
Que conselho gostaria de dar aos seus inúmeros fãs, alunos da EBI de Ginetes?O melhor conselho que posso dar é que aproveitem muito esse tempo de escola porque a formação é a grande arma para o futuro deles. Abraço a todos!
Miguel Couto (8.º B), Sofia Cordeiro (8.º B)/CJ
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